terça-feira, 16 de março de 2010


De dentro de mim, eu mesmo me olho,
Procurando descobrir se ainda sou eu mesmo que,
Encravado nas montanhas da minha terra,
Escavava minha alma, colhia flores, deitava sementes,
Que, de novo, floresciam rescendendo amor,
Amor que viajava em asas de pássaro,
Emplumado, colorido, sonoro,
Amante, não amado, pouco importava.
Que foi feito de mim, que fizeram dentro de mim,
Que fiz eu, eu que queria apenas parar
E escrever uma só poesia que fosse,
Uma canção muito pura, de muito amor.
Olhem-me, eu sou como um rio que,
Corria puro em direção ao mar,
Para ali deitar o que me corria nas entranhas.
Corria-me o sangue da paixão e,
Era o mar, aquele que eu amasse.
Já não tenho forças nem água para chegar ao mar.
Com o peito querendo explodir de amor.

Um comentário:

  1. Dentro de mim mora um Anjo.

    Dentro de mim mora um anjo
    Que não é de todo perfeito
    Mas que enche minha vida de encanto
    E às vezes mal cabe no peito.

    Dentro de mim mora um anjo
    Que mexe com todo meu ser
    E sua presença em meu mundo
    É minha razão de viver.

    Dentro de mim mora um anjo
    Que me cativa com o olhar
    Me envolve com seus sorrisos
    Me faz mil versos criar.

    E se não existisse...

    Te juro!!

    Teria que inventar.

    Dentro de mim mora um anjo
    Você tem que conhecer
    Ela é a pessoa mais linda
    E que está agora a me ler.

    Beijo amor...

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